segunda-feira, abril 17, 2006

Ouve o teu coração

Quando encontrares alguém e esse alguém fizer o teu coração parar de funcionar por alguns segundos, presta atenção: pode ser a pessoa mais importante da tua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fica alerta: pode ser a pessoa que tu estás à espera desde o dia em que nasceste.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, os olhos se encherem de água nesse momento, percebe: existe algo mágico entre vocês.Se o 1º e o último pensamento do teu dia for essa pessoa, vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradece: Algo do céu te mandou um presente divino: O AMOR.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e, em troca, receberes um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entrega-te: vocês foram feitos um para outro.Se por algum motivo estiveres triste, se a vida te deu uma rasteira e a outra pessoa sofrer o teu sofrimento, chorar as tuas lágrimas e enxugá-las com ternura: poderás contar com ela em qualquer momento da tua vida.Se conseguires, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela estivesse ali do teu lado... Se achares a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijama velho, chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se não conseguires trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se não consegues imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao teu lado...
Se tiveres a certeza que irás ver a outra envelhecendo...e, mesmo assim, tiveres a convicção que vais continuar sendo louco por ela...Se preferires fechar os olhos, antes de ver a outra partindo: é o amorMuitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro.
Às vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio.
Por isso, presta atenção aos sinais.
Não deixes que as loucuras do dia-a-dia te deixem cego para a melhor coisa da vida: o AMOR!!!
Ama muito.....muitíssimo.......
Carlos Drummond de Andrade

É triste não ter amigos?

É triste não ter amigos?
Ainda mais triste é, não ter inimigos!
Porque, quem não tem inimigos, é sinal que não tem:
Nem talento que faça sombra,
Nem carácter que impressione,
Nem coragem para que o temam,
Nem honra contra a qual murmurem,
Nem bens que lhe cobicem,
Nem coisa alguma que lhe invejem..."

...Voltaire

Programa AMOR

Bom dia fala do Atendimento ao Cliente"....Em que lhe posso ser útil?
-Bom dia olhe, Comprei o seu programa AMOR, mas até agora não o consegui instalar.
- Vamos verificar a situação então.O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO. A Sra. encontrou o seu CORAÇÃO?
-Sim, encontrei. Mas há diversos programas a funcionar agora.Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão a correr?
- Que programas estão a correr, ?
- Deixe-me ver... Eu tenho a correr o BAIXAESTIMA.EXE,RESSENTIMENTO.COM, ODIO.EXE e RANCOR.EXE ...
-Não tem problema. O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE do seu sistema operacional actual.Pode ficar na sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para os outros programas. O AMOR vai reescrever BAIXAESTIMA.EXE numa versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, tem que desligar completamente o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM. Esses programas impedem que o AMOR seja instalado correctamente. Pode desligá-los?
- Eu não sei como desligá-los. Poderia dizer me como fazer?
-Com certeza! Vá ao Menu e clique em PERDAO.EXE. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até que o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM sejam apagados completamente.
-ok! Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente. Isso é normal?
- Sim, é normal. deverá receber agora uma mensagem dizendo que reinstalará a vida do seu coração. Já chegou esta mensagem?
- Sim, chegou agora, já a tenho. Está completamente instalado?
- Sim. Mas lembre-se: a Sra. só tem o programa de modelo básico. Precisa de começar a conectar-se com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.
- Oh! Meu Deus! Apareceu uma mensagem de erro. O Que devo fazer?
- O que diz a mensagem?
-Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS". O que o que é significa isto?
- Não se preocupe. Este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está a funcionar no seu CORAÇÃO. É uma daquelas coisas complicadas de programação, mas em termos não-técnicos, significa que . tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
- Então, o que devo fazer?
- Consegue achar o directório chamado "AUTO-ACEITACAO"?
- Sim, encontrei.
- Excelente! Está a ficar óptima nisto!
- Obrigada!
- De nada. Faça o seguinte: clique nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDAO.DOC e copie-os para o directório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá reescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também é necessário apagar AUTOCRITICA.EXE de todos os directórios e depois esvazie a sua lixeira para se certificar de que nunca voltem.

- Consegui! Meu CORACAO está cheio de arquivos realmente bons! Eu tenho no meu monitor, agora, o SORRISO.MPG e está a mostrar que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente
- Muito Obrigado

-De nada, disponha sempre!

Autor desconhecido



domingo, abril 16, 2006

O Convite da Loucura


A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês se escondem.
Ao terminar de contar, eu vou procurar, e o primeiro a ser encontrado Será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
-1,2,3,... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer. A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore. A Alegria correu para o meio do jardim. Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder. A Inveja acompanhou o Triunfo e se escondeu perto dele debaixo de uma pedra. A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam se escondendo. O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já estava no noventa e nove.
- CEM! - gritou a Loucura. - Vou começar a procurar...
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não agüentava mais querendo saber quem seria o próximo a contar. Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez...
Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou: - Onde está o
Amor?
Ninguém o tinha visto. A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima Da montanha, nos rios, debaixo das pedras e nada do Amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou um pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito.
Era o Amor, gritando por ter furado o olho com um espinho. A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura o acompanha sempre.

Autor Desconhecido


Depois

Convencemo-nos que a vida será melhor depois... Depois de acabar os estudos,depois de arranjar trabalho, depois de casarmos, depois de termos um filho,depois de termos outro filho.Então, sentimo-nos frustrados porque os nossos filhos ainda não são suficientemente crescidos e julgamos que seremos mais felizes quando crescerem e deixem de ser crianças, depois desesperamo-nos porque são adolescentes, insuportáveis.
Pensamos: «Seremos mais felizes quando esta fase acabar!»Então decidimos que a nossa vida estará completa quando o nosso companheiro ou companheira estiver realizado, quando tivermos um carro melhor, quando podermos ir de férias, quando conseguirmos uma promoção, quando nos reformarmos.
A verdade é que NÃO HÁ MELHOR MOMENTO PARA SER FELIZ DO QUE AGORA MESMO!Se não for agora, então quando?A vida está cheia de depois, de reptos.
É melhor admiti-lo e decidir ser feliz agora, de todas as formas.Não há um depois, nem um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho e é AGORA!
Deixa de esperar até que acabes os estudos, até que te apaixones, até que encontres trabalho, até que te cases, até que tenhas filhos, até que eles saiam de casa, até que te divorcies, até que percas esses 10kg, até sexta-feira à noite ou Domingo de manhã, até à Primavera, o Verão, o Outono ou o Inverno, ou até que morras, para decidires então que não há melhor momento que justamente ESTE para seres feliz!A felicidade é um trajecto, não um destino.Trabalha como se precisasses de dinheiro, ama como se nunca te tivessem magoado e dança como se ninguém estivesse a ver!

A Fábula do Pirilampo e da cobra...



Esta fábula é para todos os pirilampos lerem e todas as cobras
pensarem!!!!!!!!!



Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar...!
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e nada. ela não desistia, dois dias...
No terceiro dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer-te três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que te
vou comer, podes perguntar.
1. Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
2. Fiz-te alguma coisa?
- Não.
3. Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
Pensem nisto e olhem bem à vossa volta, porque sem darmos conta estamos diariamente a tropeçar em cobras!

Autor Desconhecido

Um bonito diálogo

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.
Um deles, podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio.
Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto, todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhas. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes cariciavam a paisagem, e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar.
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retractava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de
fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto, lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".
Moral da História: Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se queres sentir-te rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
"O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que lhe chamam o presente.
A origem desta carta é desconhecida...

A Caixinha

Um tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse:

- Isto é para você, paizinho!

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:

- Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:

- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos para você ...
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, recordava o amor que sua filha havia posto ali...
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos ...
Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante que esta.


Autor Desconhecido

A Vaquinha

Um sábio passeava no bosque com o seu fiel discípulo, quando viu, à distância, um local de aspecto pobre e decidiu fazer-lhe uma visita. Durante a caminhada comentou com o aprendiz a importância de fazer visitas e de conhecer pessoas e das oportunidades de aprendizagem que temos durante estas experiências.
Chegando a esse lugar constatou a pobreza, e viu os habitantes (um casal e três filhos), numa casa de madeira, com roupas sujas e rotas e sem calçado. Então, aproximou-se do senhor, aparentemente o pai, e perguntou: "Neste lugar não existe possibilidade de trabalhar nem lojas, como consegue sobreviver aqui com a sua família?"
O senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte do leite é vendida ou trocada por outros produtos alimentares na cidade vizinha; com a outra parte produzimos queijo, manteiga, etc., para nosso consumo. É assim que vamos sobrevivendo." O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por um instante, despediu-se e partiu.
A meio do caminho, dirigiu-se ao seu discípulo e ordenou-lhe: "Pega na vaquinha, leva-a até àquele precipício e empurra-a".
O jovem, espantado, olhou para o seu mestre e argumentou que o vaquinha era o único meio de subsistência daquela família. Mas, ao aperceber-se do absoluto silêncio do mestre, foi cumprir a ordem que este lhe havia dado. Assim, empurrou a vaquinha para o precipício e viu-a morrer. Aquela cena ficou gravada na memória do jovem durante muitos anos.
Um dia o jovem decidiu abandonar tudo o que havia aprendido e regressar àquele lugar, contar àquela família o que havia feito, pedir perdão e ajudá-la. À medida que se aproximava do lugar, começou a ver tudo muito bem arranjado, com árvores floridas, carro na garagem da enorme casa e alguns meninos brincando no jardim.
O jovem sentiu-se triste e desesperado, pensando que aquela humilde família tivera de vender o terreno para sobreviver. Acelerou o passo e, ao chegar, foi recebido por um senhor muito simpático. Perguntou-lhe pela família que ali vivia no passado e a isto o senhor respondeu que era a mesma.
Espantado, o jovem correu a verificar que era a mesma família que visitara anos antes com o sábio mestre. Elogiou o lugar e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): "Como fez para melhorar este lugar e mudar de vida?"
O senhor, entusiasmado, respondeu: "Nós tínhamos um vaquinha que caiu pelo precipício e morreu. Daí para a frente, vimos a necessidade de fazer outras coisas e desenvolver outras capacidades que não sabíamos ter. Foi assim que alcançámos o que os seus olhos agora vêem."
Autor Desconhecido

Amor Incondicional



Era uma vez um soldado que finalmente regressava a casa depois da guerra do Vietnam. Em San Francisco, ele telefonou os pais e disse-lhes:

- "Mãe e Pai, vou regressar a casa, mas tenho um favor a pedir-vos.
- Tenho um amigo que quero levar comigo".
-"Claro filho", responderam seus pais, "adoraria-mos conhecê-lo".
"Mas há algo que devem saber",disse o soldado.
Ele foi gravemente ferido durante a guerra.
-Pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna.
Ele não tem para onde ir, e eu quero que venha viver connosco".
"Lamentamos ouvir isso filho. Talvez possamos ajuda-lo a encontrar um lugar onde viver".
"Não, Mãe e Pai, eu quero que ele viva connosco".
"Filho", disse o pai "tu não sabes o que estas a pedir.

Alguém com semelhantes limitações seria uma terrível carga. Nós temos as nossas próprias vidas a viver, e não podemos permitir que algo assim nos atrapalhe. eu creio que tu deverias voltar sozinho para casa e esqueceres-te deste rapaz. Ele encontrará uma forma de viver sozinho".

Desta maneira, o filho desligou o telefone.

Os pais não escutaram nada mais do seu filho.
Dias depois, receberam um telefonema da policia de San Francisco.
Seu filho tinha caído do terraço de um prédio. a policia disse que foi suicídio.
Os devastados pais voaram até San Francisco e foram levados a morgue para identificar o corpo do seu filho.

Eles reconheceram, mas para seu horror, também descobriram algo que não sabiam, seu filho só tinha um braço e uma perna.
Os pais desta história são como muitos outros.
É muito fácil amar àqueles que são bem parecidos e divertidos de ter ao nosso redor, mas não queremos àqueles que nos façam sentir incómodo.
Preferimos afastarmo-nos das pessoas que não são tão saudáveis, tão bonitas ou tão inteligentes como nós, preferimos estar cercados dos que podemos "mostrar" pelas aparências .
Afortunadamente, há alguém que não nos trata dessa maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos dá às boas vindas a familia infinita, tal e qual como somos.
Esta noite antes de te deitares, diz uma pequena oração a Deus, para que te dê a força de que necessitas para aceitar as pessoas tal e qual como são, e que nos ajude a ser mas compreensíveis com àqueles que são diferentes, pensam e agem diferente de nós!!!
Existe um milagre chamado Amizade que vive no nosso coração.
Não sabes como passa nem quando começa mas sabes que é àquele ânimo especial que sempre te dá e te dás conta que a Amizade é a oferta mais preciosa de Deus!

Os Amigos são na realidade uma jóia pouco comum e muitas vezes são mais suporte e apoio que a nossa própria família. Eles te fazem sorrir e te animam para que sigas adiante.
Eles te escutam, partilham e sempre te abrem seus corações.
Autor Desconhecido

domingo, abril 09, 2006

Frasco cheio ou frasco vazio

Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe.
A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".
O professor tomou então uma caixa de fósforos e a vazou dentro do rasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "Sim".
Logo, o professor pegou uma caixa de areia e a vazou dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o prof.questionou novamente se o frasco estava cheio.
Os alunos responderam-lhe com um "Sim" retumbante.
O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram- se nesta ocasião.
Quando os risos terminaram, o professor comentou: "Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, como Deus, a família, os filhos, a saúde, os amigos, as coisas que te apaixonam. São coisas que mesmo que perdêsses tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas.
"Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes.
Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, e o resto é só areia."
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: - Então e o que representa o café?
O prof sorriu e disse: " Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo. ".
Quando as coisas da vida te parecerem demasiadas, lembra-te do frasco de maionese e café.
Autor Desconhecido

Você diz: "Eu te amo muito..."

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogando bolinhas de gude.
Quando Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão Ricardo:
-Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você! Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando? E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite, o senhor Jacó, pai dos garotos, chegou do trabalho.Estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante.
Ao entrar, Jacó olhou para Júlio, que sorriu para o pai e disse:
- Olá Papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó, no auge de seu mal humor e stress,disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso. Então, por favor, não me venha com besteiras.
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procura-lo pela casa, até que no encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Joana, espantada,começou a enxugar as lágrimas do filho. E perguntou:
- O que foi, Júlio? Por que choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos! Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi deitar-se. No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha? Jacó, muito estressado com o trabalho, disse à esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher!
Então, todos se recolheram e todos dormiam sossegados. Às duas horas da manhã, Júlio se levanta e vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando-o dormir... Ricardo, incomodado
com a claridade, acorda e grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir! Júlio, em silêncio,
obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando lá, acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio? Júlio, em silêncio, só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia acontecido.
Daí o senhor Jacó, irritado, perguntou ao Júlio:
- Então, o que foi, moleque?
Júlio continuou em silêncio. Jacó, já muito irritado, berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio apagou a luz do quarto, dirigiu-se ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. O senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças à escola Ricardo e Júlio...
Mas Júlio não se levantou. Então, o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
- Levanta, seu moleque vagabundo! Júlio nem se mexeu.
Então, Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa, quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados, e que estava pálido.
Jacó, assustado, colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado.
Desesperado, Jacó gritou, chamando a esposa e o filho Ricardo, para verem o que havia acontecido com Júlio... Infelizmente o pior.
Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente.
Dona Joana, desesperada, abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo, desconsolado, segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar. Jacó, em
desespero, soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Jacó, então, pegou o pequeno pedaço de papel. E havia algo escrito com a letra de Júlio.
- "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho. Disse a mim que, apesar de amar minha família e de ela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me
explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- Eu amo todos vocês!"

Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado? Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais... Mas ainda há tempo!


Muita gente vai entrar e sair da sua vida, mas somente verdadeiros amigos deixarão marcas em seu coração!
Para se segurar, use a cabeça;
Para segurar os outros, use o coração.
Ódio é apenas uma curta mensagem de perigo.
Aquele que perde um amigo, perde muito mais.
Aquele que perde a fé, perde tudo.
Jovem bonito é um acidente da natureza.
Velho bonito é uma obra de arte.
Amigos, eu e você... Você trouxe outro amigo.
E nós iniciamos um grupo... seu círculo de amigos...
E como um círculo, não tem começo nem fim...
Mostre a seus amigos o quanto eles são importantes.

Autor Desconhecido

A Raposa


"Existiu em lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: - "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho." "Quando sentir fome, comerá seu filho!"
Um dia o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada... O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta... O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar...

Mas principalmente nunca tome decisões precipitadas..."
Autor Desconhecido

Homenagem aos meus queridos pais

A TIGELA DE MADEIRA

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai",disse o filho.
- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- "O que você está fazendo?"
O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.
E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.
De uma forma positiva, aprendi que não importa o que
aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.
Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem.
Aprendi que "saber ganhar" a vida não é a mesma coisa que "saber viver".
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance.
Aprendi que viver não é só receber, é também dar.
Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir.
Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que sempre que decido algo com o coração aberto, geralmente acerto.
Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para outros.
Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém.
As pessoas gostam de um toque humano - a segurar na mão, receber um abraço afectuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que aprender.
Aprendi que você deveria passar essa mensagem para todos seus amigos.
Fiz exactamente isso.
Às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia.
As pessoas se esquecerão do que você disse...
Esquecerão o que você fez...
Mas nunca esquecerão como você as tratou.

(Autor desconhecido)

Dedico este texto a todos que passaram pela minha vida, aos que me deram ou levaram algo... e aos meus queridos pais que tudo me têm dado tudo e em troca de tão pouco... Amo-vos muito e obrigada!

Sandra


domingo, abril 02, 2006

O leão e os gatos

“Um leão encontrou um grupo de gatos conversando. “Vou devorá-los”, pensou.
Mas começou a enti-se extremamente calmo. E, resolveu sentar-e com eles, para prestarem atenção ao que diziam.
- Meu bom Deus – disse um dos gatos, sem notar a presença do leão. – Orámos a tarde inteira! Pedimos que chovessem ratos do céu!
- E, até agora, nada aconteceu! – disse outro. – Será que o Senhor não existe?
O céu permaneceu mudo. E os gatos perderam a fé.
O leão levantou-se e seguiu o seu caminho pensando: “Veja como são as coisas. Eu ía matar estes animais, mas Deus impediu-me. Mesmo assim, eles param de acreditar nas graças divinas: estavam tão preocupados com o que estava faltando, que nem repararam na protecção que receberam.”

Paulo Coelho in, Jornal de Notícias de 21 de Fevereiro de 2004