domingo, novembro 19, 2006

gosta de si?

Você tem amado a si mesmo? Acredita que merece ser amado?:: Rosana Braga ::


De forma bastante sucinta, podemos dizer que auto-estima é o sentimento que nutrimos em relação a nós mesmos; é a imagem que temos de nós, é o que pensamos quando nos olhamos no espelho. Assim, podemos “medir” nossa auto-estima de acordo com o quanto nos amamos, nos respeitamos, nos aceitamos e nos valorizamos.
E você? Sabe o quanto tem-se amado, a quantas anda sua auto-estima? Para que você tenha noção mais clara dessa sensação, responda sinceramente às questões a seguir:- O que você pensa quando se olha no espelho?- O que você diz (ou pensa) quando alguém lhe faz um elogio do tipo “como você está bonito!”?- O que você faz (ou sente) quando está sozinho com você mesmo, ou seja, quando precisa almoçar, viajar ou ir ao cinema sozinho?- Quando você se arruma, pretende agradar em primeiro lugar a quem?- Saberia escrever agora uma lista com 10 razões pelas quais acredita que uma pessoa se apaixonaria por você?- Se tivesse de apresentar uma pessoa muito especial para um(a) amigo(a) cujo maior desejo fosse se apaixonar, apresentaria alguém como você? Por quê?Pense nisso durante os próximos minutos. Você pode fazer isso mentalmente, mas seria mais interessante se escrevesse e, depois de praticar os exercícios que serão sugeridos ao longo deste livro, voltasse às questões e as respondesse novamente.O que faz uma pessoa tornar-se mais bonita, mais atraente e mais interessante é o que ela exala, é o seu estilo, o seu magnetismo, o seu jeito de se colocar, de falar, de andar, de se sentir. Enfim, é o que a transforma em dona de uma beleza própria.Saiba que qualidades como simpatia, charme, sinceridade, bom humor, estilo e inteligência podem ser adquiridas com técnicas, aprendizados, humildade e muita predisposição para descobrir o que há de mais especial dentro de você. E pode ter certeza de que há muita coisa a ser descoberta!Todos nós, por mais lindos que possamos parecer, temos defeitos. Podemos imaginar que somos como um pássaro, cuja asa direita representa tudo de bom, belo, interessante e especial que ele tem, ou seja, a luz. Já a asa esquerda, representa seus medos, suas limitações, seus defeitos, suas características como inveja, vingança, etc., ou seja, a sombra. Para voar, para conquistar as alturas e desfrutar da paz que pode haver nas nuvens, qual das duas asas ele deve usar?Obviamente, as duas!!! Se ele acreditar que só poderá voar usando a asa direita, porque é bem mais bonita e interessante, passará a sua vida inteira dando voltas ao redor de si mesmo e não sairá do lugar.Assim também somos nós. Temos características positivas, que consideramos agradáveis e gostamos de mostrar, mas temos outras que não gostamos; às vezes, nem as admitimos, nem ousamos olhar para essas características. Tem gente que passa a vida inteira ignorando seus defeitos. Essas pessoas pensam que isso pode fazer com que pareçam mais perfeitas do que aquelas que admitem e trabalham suas imperfeições.Isso não é verdade. Admitamos ou não, gostemos ou não, cuidemos deles ou não, todos nós temos defeitos!!! Precisamos de todas as nossas características. Somos feitos de luz e de sombra. A pessoa que se ama decide abraçar sua sombra com carinho e trabalhá-la, crescer com ela. É na dor e no sofrimento que residem as maiores e melhores possibilidades de evolução.Da mesma forma, quando o assunto é conquistar e seduzir alguém, se você acreditar que para isso deve antes livrar-se de todos os seus defeitos, morrerá sem nada e sem ter conquistado ninguém. Desperdiçará a sua vida numa tentativa inócua e sem sentido. Perderá a sua essência de ser humano (ou seja, imperfeito) e jamais conseguirá descobrir a magia que existe na oportunidade de viver e, especialmente, de amar!

Bolo do Amor

Ingredientes:

* 1 cama quente
* 2 corpos diferentes previamente lavados
* 500g de carícias
* 1 banana, não muito madura
* 2 tomates com pele
* 2 marmelos
* 1 forno devidamente aquecido e bem lavado
* Beijos (quantidade escolhida).

Tempo mínimo de cozedura- 15 minutos
Confecção:
Introduzir delicadamente os 2 corpos na cama, adicionando 50g de beijos ou mais, conforme a sua preferência. Cobrir a superfície dos corpos com 500g de carícias (pode adicionar mel ou açúcar). Agitar com as mãos os marmelos até estes ficarem ligeiramente rijos mas de forma a não machucarem. Meter a banana previamente aquecida com a ponta dos dedos, no forno, à temperatura ambiente.
Recomendações:

Deixar os dois tomates com pele no exterior.
Manobrar a banana delicadamente em sentido vai-vem.
Fazê-la sair de tempos em tempos e voltar a metê-la, controlando assim a cozedura e com a preocupação de esta não perder o sumo antes do tempo.
Atenção especial:

Não bata as claras em castelo.

Nota: O tempo de cozedura pode variar com a marca e tipo de forno utilizado. Deixe arrefecer se não usou nenhum produto, desenforme nove meses depois. Se usou, lave bem a forma e a banana e estão prontos para outro bolo.

Recomendação especial:

Não se importe de repetir frequentemente a receita, a fim de saboreá-la, pois além de fazer muito bem à saúde e ao espírito, cada vez que se prova é mais gostoso!
BOM APETITE!!!!!

Receita para ser FELIZ

INGREDIENTES:
FAMÍLIA: é aqui que tudo começa;
AMIGOS: nunca deixe faltar;
RAIVA: se acontecer que seja pouca;
DESESPERO: pra quê?
PACIÊNCIA : o máximo possível;
LÁGRIMAS: enxugue todas;
SORRISOS: os mais variados;
PAZ: em grande quantidade;
PERDÃO: à vontade;
ESPERANÇA : não perca jamais;
CORAÇÃO: quanto maior melhor;
AMOR: pode abusar;
CARINHO: essencial;
MODO DE PREPARO:

Reúna sua FAMÍLIA e seus AMIGOS.
Esqueça os momentos de RAIVA e DESESPERO.Use toda sua PACIÊNCIA; substitua as LÁGRIMAS por SORRISOS.Junte a PAZ e o PERDÃO, depois ofereça aos seus desafetos.Deixe a ESPERANÇA crescer em seu CORAÇÃO .
Viva sempre com muito AMOR e CARINHO

Coincidências

“Falar das coincidências como mensagens codificadas da inteligência não-local faz a vida parecer um romance policial. Preste atenção, procure pistas, decifre o seu significado, e, finalmente, a verdade revelar-se-á. Em muitos aspectos, é exactamente isto que acontece. Afinal de contas, a vida é o derradeiro mistério.
O que torna a vida misteriosa é facto de o nosso destino nos parecer oculto, e só no final da nossa vida estarmos em posição de olhar para trás e ver o caminho que percorremos. Retrospectivamente a história das nossas vidas parece perfeitamente lógica. Podemos seguir facilmente o seu fio condutor, ao longo do qual fomos reunindo as experiências da nossa vida. Mesmo agora, qualquer que seja o ponto da vida em que o leitor se encontre, olhe para trás e repare quão naturalmente a sua vida fluiu de um acontecimento importante para outro, de um lugar ou emprego para outro, de um conjunto de circunstancias para outro completamente diferente. (…)
Se conseguíssemos viver ao nível da alma, não seria precisa a retrospectiva para apreciarmos as grandes verdades da vida. Conhecê-la-íamos antecipadamente. Participaríamos na criação das aventuras das nossas vidas. O caminho estaria claramente assinalado e não precisávamos de postes de sinalização, pistas, nem coincidências.
No entanto, a maior parte de nós não vive ao nível da alma, por isso temos que depender de coincidências para que elas nos mostrem a vontade do universo. Já todos vivemos coincidências nas nossas vidas. A própria palavra descreve perfeitamente o seu significado: co significa “com” e incidência quer dizer “acontecimento”. Assim, a palavra “coincidência” refere-se a acontecimentos ou incidentes que se realizam em simultâneo com outros incidentes – dois ou mais incidentes que ocorrem ao mesmo tempo. Dado que a experiência das coincidências é universal, a maior parte das pessoas encara-as como um dado adquirido, os breves momentos subtis da vida com os quais nos maravilhamos e que rapidamente esquecemos.
As coincidências são muito mais do que entretenimento. Uma coincidência é uma pista sobre a intenção do espírito universal, e, como tal, é rica em significado. (…) toda a coincidência é rica em significado, caso contrário nem sequer ocorreria.
O que é o significado na coincidência? O mais profundo de si já o sabe , mas esse entendimento tem que ser trazido à superfície . o significado não advém da própria coincidência, ele provém de si, caro leitor da pessoa que está a viver a experiência. Na verdade sem a nossa participação, qualquer acontecimento é desprovido de significado, todo o universo é desprovido de significado. Somos nós que conferimos significado aos acontecimentos e fazemo-lo através da intenção. As coincidências são mensagens do reino não-local, que nos guia nas vias de acção de modo a fazer com que os nossos sonhos e as nossas intenções se manifestem. Assim, em 1º lugar temos que ter 1 intenção, depois temos de estabelecer contacto com o nosso eu espiritual, e só então teremos 1 maneira de usar a coincidência para concretizarmos as nossas intenções.
É fácil termos uma intenção; é tão simples como formular um desejo para as nossas vidas. É difícil tornarmo-nos mais espirituais.
(…)”
exemplo do autor: David estava apaixonado por Joanna. Mas tinha dúvidas sobre se devia assumir 1 compromisso. Um dia levou-a ao parque para a pedir em casamento. Estava com duvidas se o devia fazer. Nesse instante sobrevoa o parque um avião com uma faixa que dizia: JOANNA, CASA COMIGO. Após isto Joanna lançou-se nos braços dele e David percebeu que era isso mesmo que teria que fazer. No dia seguinte leram no jornal a noticia de 1 homem que tinha pedido a namorada em casamento. (note-se que a mensagem não era para a joanna da nossa história… foi 1 pura coincidência!) Esta coincidência notável foi uma pista para o futuro de David.
“As pessoas que não se interessam pela espiritualidade, atribuem este tipo de acontecimentos ao acaso. Pessoalmente acredito que o “acaso” – pelo menos no modo como normalmente o definimos – nada tem a ver com isto. Aquilo a que a maior parte das pessoas chamam acaso não é mais do que a aplicação da sincronicidade à concretização das nossas intenções.
(…)
Deste modo, sincronicidade, coincidência cheia de significado, milagres e sorte, são todos termos diferentes para designarem o mesmo fenómeno.
(…)
Quando começarmos a ver as coincidência como oportunidades da vida, toda a coincidência se torna plena de significado. Toda a coincidência se torna uma oportunidade para a criatividade. Toda a coincidência se torna uma oportunidade para o leitor se transformar na pessoa que o universo tencionou que fosse.
Esta é a verdade derradeira do sincrodestino, em que o propósito do universo é concorrer para criar o nosso destino pessoal. Para o fazer, ele utiliza “conexões não-locais e não causais”. O que são conexões não causais? Se olharmos atentamente para todos os diferentes incidentes que ocorrem nas nossas vidas todos tem uma história que se intrinca com um destino pessoal. Não causal significa que os incidentes estão ligados uns aos outros, no entanto, sem uma relação directa de causa-efeito, pelo menos à superfície. São não causais, por partirem de uma expressão latina que significa sem causa.
(…)
com muita frequência nas nossas vidas caímos na repetição monótona; mantemos as mesmas rotinas e todos os dias agimos da mesma forma e de modo previsível. Dirigimos as nossas mentes num determinado curso da acção e avançamos simplesmente.

Como podem os milagres acontecer se nós avançamos pelas nossas vidas sem atenção, irreflectidamente e sem o entendimento das coisas? As coincidências são como a iluminação pública que chama a nossa atenção para algo importante nas nossas vidas, laivos do que se passa para além das distracções diárias. Podemos optar por ignorar essa iluminação e avançarmos rapidamente ou podemos prestar-lhe atenção e pôr em pratica o milagre que nos aguarda.”

Deepack Chopra, Sete princípios da realização pessoal

O que o tempo nos ensina

Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entredar a mão e acorrentar uma alma.
Aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começas aaprender que beijos não são contratos, presentes não são promessas.
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez emquando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviardores emocionais.
Descobres que se leva anos a construir confiança eapenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas numinstante,das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradasde ti muito depressa; por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos.
Aprendes que paciência requer muita prática.
Aprendes que quando estás com raiva tens o direito a estar com raiva,mas isso não dá o direito de seres cruel. Aprendes que nem sempre és uficiente ser perdoado por alguém.
Algumas vezes, tens que aprender aperdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, tu serás, em algum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes.
E,finalmente, aprendes que o tempo, não é algo que volta para trás. PORTANTO, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés desesperares que alguém te traga flores.
E percebes que realmente podes suportar...que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor, e que tu tens valor diante da Vida!
E só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar... o medo de tentar!
William Shakespeare