domingo, maio 21, 2006

Àqueles que me fazem sentir que viver é uma viagem bonita...

"Tu és aquele que decide, se farás ou não farás; tu és aquele que decide, se vais à frente ou segues atrás, se chegas à meta distante, ou te contentas por estares onde estás." Edgar A. Guest

Gostaria de dizer a todos os que passam na minha vida e que me fazem sentir que a vida é uma agradável viagem, obrigada por conseguirem embelezar o jardim do meu pequeno mundo... cada um à sua maneira ocupa um "vaso" especial na minha colecção de flores...
Que as minhas "pipocas" tenham conseguido adoçar a vossa vida e tragam mais amor para a vossa "viagem"...
A todos um grande OBRIGADA por existirem!
Um enorme BEIJO!
Sandra

domingo, maio 07, 2006

Corrida de sapos

Era uma vez uma corrida.... de sapinhos!

O objectivo era atingir o alto de uma grande torre.

Havia no local uma multidão assistindo.

Muita gente para vibrar e torcer por eles.

Começou a competição.

Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: - "Que pena!!! esses sapinhos não vão conseguir...não vão conseguir..."

E os sapinhos começaram a desistir. Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo...

A multidão continuava gritando: "...que pena!!! vocês não vão conseguir!..."

E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um... menos aquele sapinho que continuava tranquilo... embora cada vez mais ofegante.

Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele...

A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido...

E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, aí sim conseguiram descobrir...que ele era surdo!



Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores e mais sábias esperanças de nosso coração!

Lembre-se sempre:

Há poder em nossas palavras e em tudo o que pensamos...

Portanto, procure sempre ser POSITIVO!



Resumindo:

Seja "surdo" quando alguém lhe diz que você não pode realizar seus sonhos...

Autor desconhecido

Professores e educadores!

Professores e educadores ...!!!

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: Uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom todos os dias removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.

Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom.

Um dia o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.

Depois de uma hora falando, pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.

O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho !

Há professores e há educadores .. !!!
Autor desconhecido

Os Sapatos Sujos

MIA COUTOO o escritor moçambicano, também licenciado em Medicina e Biologia, fez uma oração de sapiência, em 7 de Março, na abertura do ano lectivo do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique. Excertos desta oração foram publicados no Courrier Internacional, nº. 0, de 2 de Abril.
Destacamos, Os Sete Sapatos Sujos:"Não podemos entrar na modernidade com o actual fardo de preconceitos. À porta da modernidade precisamos de nos descalçar. Eu contei Sete Sapatos Sujos que necessitamos deixar na soleira da porta dos tempos novos. Haverá muitos.
Mas eu tinha que escolher e sete é um número mágico:
- Primeiro Sapato - A ideia de que os culpados são sempre os outros;
- Segundo Sapato - A ideia de que o sucesso não nasce do trabalho;
- Terceiro Sapato - O preconceito de que quem critica é um inimigo;
- Quarto Sapato - A ideia de que mudar as palavras muda a realidade
- Quinto Sapato - A vergonha de ser pobre e o culto das aparências;
- Sexto Sapato - A passividade perante a injustiça;
- Sétimo Sapato - A ideia de que, para sermos modernos, temos de imitar os outros
Mia Couto

sexta-feira, maio 05, 2006

A Desilusão

Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão.
De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras – estamos murchos como folhas que o tempo engelhou.
Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros – tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes.
A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro – o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas.
Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer
plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza.
Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas...terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso.
É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura...
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir.
Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.

Autor desconhecido

A caixinha... do amor

Há um tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse:
- Isto é para você, paizinho!

Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo:
- Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:
- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos para você ...
O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, recordava o amor que sua filha havia posto ali...
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha dourada, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos ...
Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante que esta.
Autor desconhecido