“(...) nunca podemos esquecer que a experiência espiritual é sobretudo uma experiência prática de Amor. E no Amor não existem regras. Podemos tentar seguir manuais, controlar o coração, ter uma estratégia de comportamento – mas tudo isso é tolice. O Coração decide, e o que ele decidir é o que vale.
Todos nós já o experimentámos na vida. Todos nós, em algum momento, já dissemos entre lágrmas: “Estou a sofrer por um amor que não vale a pena” Sofremos porque achamos que damos mais do que recebemos. Sofremos porque o nosso amor não é reconhecido. Sofremos porque não conseguimos impor as nossas regras.
Sofremos à toa: porque no amor está a semente do nosso crecimento. Quanto mais amamos, mais próximos estamos da experiência espiritual. Os verdadeiros iluminados, com as suas almas incendiadas pelo Amor, venciam todos os preconceitos da época. Cantavam, riam, rezavam em voz alta, dançavam, compartilhavam aquilo que São Paulo chamou “santa loucura”, Eram alegres – porque quem ama venceu o mundo, não tem medo de perder nada. O verdadeiro Amor é um acto de entrega total.
(...) cedo ou tarde, temos que vencer os nossos medos – já que o caminho espiritual se faz através da experiência diária do amor.
O monge Thomas Merton dizia: “A vida espiritual resume-se em amar. Não se ama porque se quer fazer o bem, ou ajudar, ou proteger alguém. Se assim agimos, estaremos a ver o próximo como simples objecto, e estaremos a ver-nos a nós mesmos como pessoas generosas e sábias. Isso nada tem a ver com amor. Amar é comungar com o outro, e descobrir nele a centelha de Deus.””
In Nas margens do rio Piedra eu sentei e chorei, Paulo Coelho
Todos nós já o experimentámos na vida. Todos nós, em algum momento, já dissemos entre lágrmas: “Estou a sofrer por um amor que não vale a pena” Sofremos porque achamos que damos mais do que recebemos. Sofremos porque o nosso amor não é reconhecido. Sofremos porque não conseguimos impor as nossas regras.
Sofremos à toa: porque no amor está a semente do nosso crecimento. Quanto mais amamos, mais próximos estamos da experiência espiritual. Os verdadeiros iluminados, com as suas almas incendiadas pelo Amor, venciam todos os preconceitos da época. Cantavam, riam, rezavam em voz alta, dançavam, compartilhavam aquilo que São Paulo chamou “santa loucura”, Eram alegres – porque quem ama venceu o mundo, não tem medo de perder nada. O verdadeiro Amor é um acto de entrega total.
(...) cedo ou tarde, temos que vencer os nossos medos – já que o caminho espiritual se faz através da experiência diária do amor.
O monge Thomas Merton dizia: “A vida espiritual resume-se em amar. Não se ama porque se quer fazer o bem, ou ajudar, ou proteger alguém. Se assim agimos, estaremos a ver o próximo como simples objecto, e estaremos a ver-nos a nós mesmos como pessoas generosas e sábias. Isso nada tem a ver com amor. Amar é comungar com o outro, e descobrir nele a centelha de Deus.””
In Nas margens do rio Piedra eu sentei e chorei, Paulo Coelho
1 comentário:
É muito bom esse livro! E essa foi a parte q eu mais gostei.. Adoro os livros de Paulo Coelho, e esse pra mim é o melhor!
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