Ela que preenche os nossos dias, povoa as nossas cidades, sofre e luta e cala não raras vezes.
Ela que é Gabriela, cravo e canela, com samba e liberdade à mistura.
Ela que é Luísa, sobe a caçada de um qualquer sítio, no peso de uma existência por vezes sem sentido.
Ela que pode ser Marta ou Mariazinha, conforme a disposição do companheiro, amante ou patrão.
Ela a quem por vezes oferecemos flores, mas também pisamos direitos.
Ela que é sistematicamente descriminada, mas a quem rendemos homenagem se corre mais depressa na pista ou se desfila na passerelle.
Ela que em remotos lugares é privada dos mais elementares direitos de cidadania.
Ela que é violentada e amordaçada.
Ela que nos acompanha e embala, que nos perturba, mas que muitas vezes nos ouve em silêncio. Ela que é paixão, o tal fogo que arde e que em tempos passados a queimou na fogueira, sempre em nome de "grandes princípios", curiosamente ainda os mesmos que ainda hoje a diminuem e enxovalham.
Ela mesmo, que é menina, com doce balanço e carinho do mar. Que pode ser deusa, princesa ou rainha, feiticeira ou puta, conforme vira o vento ou muda a sorte…
Ela que são muitas elas, elos de uma cadeia que faz nascer e girar o mundo. Ela, a quem dedicamos um singelo dia no ano, em memória da liberdade, da democracia e da igualdade.
Ela que são muitas elas, elos de uma cadeia que faz nascer e girar o mundo. Ela, a quem dedicamos um singelo dia no ano, em memória da liberdade, da democracia e da igualdade.
Texto enviado por e-mail cujo autor desconheço
1 comentário:
ela que trabalha em casa para o bem estar de tudo e de todos.
ela que faz tudo.
mas, para mim, não é preciso haver um dia da MULHER para reconhecer a importância que ela (MULHER) tem na sociedade.
bjos e feliz dia (atrasadíssimo) da Mulher.
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