“”Homem da minha vida; que estranho”, disse para mim mesma, surpreendida com o meu pensamento.
Diante do rio e da gruta, senti medo e ciúme. Medo porque tudo aquilo era novo para mim, e o que é novo assusta-me sempre. Ciúme porque, aos poucos, me apercebia de que o seu amor era maior do que eu pensava e que se espalhava poe terrenos que eu jamais tinha pisado.
“Perdoa-me, Nossa Senhora” disse eu. “Perdoa-me se estou a ser mesquinha, pequena, disputando a exclusividade do amor deste homem.””
(...)
Durante anos eu lutara contra o meu coração, porque tinha medo da tristeza, do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor estava acima de tudo isto e que era melhor morrer do que deixar de amar.
Mas achava que apenas os outros tinham coragem. E, agora, neste momento, descobrira que também eu era capaz. Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza, o amor valia cada centavo do seu preço.”
In Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei, Paulo Coelho
Diante do rio e da gruta, senti medo e ciúme. Medo porque tudo aquilo era novo para mim, e o que é novo assusta-me sempre. Ciúme porque, aos poucos, me apercebia de que o seu amor era maior do que eu pensava e que se espalhava poe terrenos que eu jamais tinha pisado.
“Perdoa-me, Nossa Senhora” disse eu. “Perdoa-me se estou a ser mesquinha, pequena, disputando a exclusividade do amor deste homem.””
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Durante anos eu lutara contra o meu coração, porque tinha medo da tristeza, do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor estava acima de tudo isto e que era melhor morrer do que deixar de amar.
Mas achava que apenas os outros tinham coragem. E, agora, neste momento, descobrira que também eu era capaz. Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza, o amor valia cada centavo do seu preço.”
In Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei, Paulo Coelho
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