domingo, julho 09, 2006

O Rio Piedra (Paulo Coelho 9)

“ Todas as histórias de amor têm muita coisa em comum. Eu também passei por isso, em algum tempo da minha vida. Mas não me lembro. Lembro-me que o amor tornou a voltar, sob a forma de um novo homem, de novas esperanças, de novos sonhos.
Ela estendeu-me umas folhas de papel e a caneta.
- Escreva tudo o que está a sentir. Tire da sua alma, escreva no papel e depois deite-o fora. A lenda diz que o Rio Piedra é tão frio que tudo o que cai nele – folhas, insectos, penas de aves – se transforma em pedra. Quem sabe não seria uma boa ideia deixar nas sua águas o sofrimento?”

In Nas margens do Rio Piedra eu sentei e chorei, Paulo Coelho

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